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Foto do escritorMarcio Cruz

INDÍCIOS SOBRE A VIDA APÓS A MORTE PELO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICODÉLICAS

Atualizado: 21 de jun.

Até pouco tempo atrás, havia boas razões para a comunidade científica defender a ideia de que o uso de substâncias psicodélicas ou enteógenas causava uma explosão no nível de atividade cerebral. Como consequência natural da adoção do paradigma materialista, substâncias dessa natureza sempre foram vistas como meras drogas e seus efeitos sempre interpretados como delírios causados pela disfuncionalidade do cérebro.


Terapia Regressiva de Vidas Passadas

Ocorre que o estrondoso sucesso da ciência produziu conhecimentos sobre a fisiologia cerebral que levavam a concluir que as intensas experiências relatadas pelos usuários de substâncias psicodélicas só poderiam ser o resultado do repentino incremento da atividade cerebral (aumento dos sinais elétricos, do metabolismo e do fluxo vascular em determinadas áreas). O entendimento da época obrigava os cientistas a concluírem que as substâncias psicodélicas geravam uma hiperatividade, acendendo o cérebro em diferentes regiões feito uma árvore de Natal. Interferindo no correto funcionamento desse órgão, as substâncias psicodélicas aumentariam e acelerariam as atividades neuronais responsáveis pela geração de sensações, emoções e imagens, com altos níveis de complexidade que corresponderiam com os relatos de explosões de experiências dos usuários.

Nos últimos 20 anos, todavia, novas tecnologias proporcionaram a oportunidade de estudar o cérebro de maneiras até então impossíveis, resultando em estudos científicos que vem colocando em xeque todas as certezas sobre o funcionamento do cérebro sob o efeito de tais substâncias. Desta forma, uma grande quantidade de experimentos laboratoriais feitos com três diferentes tipos de tecnologias (eletroencefalograma, magnetoencefalografia e imagem por ressonância magnética funcional) com pelo menos 3 classes de substâncias psicodélicas (psilocibina, LSD e DMT) em vários países têm demonstrado resultados completamente opostos à hiperatividade cerebral. Ou seja, ao contrário do que a comunidade científica pensava, o cérebro diminui drasticamente as suas atividades nessas circunstâncias, ao ponto de apresentar um metabolismo muito mais fraco do que aquele mensurado quando os voluntários estão dormindo.

Como tais experimentos podem acomodar a crença generalizada de que o cérebro cria a consciência se, na quase total ausência de atividade cerebral, a consciência dos indivíduos é não apenas mantida como também radicalmente ampliada?


Esta é a melhor simulação de morte que nós possuímos até o momento, uma vez que ela é tecnicamente caracterizada pela comunidade médica como a total ausência de atividade cerebral. E ainda assim, milhares de pessoas têm relatado que as experiências sob o efeito de substâncias psicodélicas é tão marcante que, muitas vezes, a sensação é a de passar por uma vivência mais real do que até então era considerado como realidade.


De acordo com o Center for Psychedelic and Consciousness Research, da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, nos Estados Unidos, por exemplo, as ricas experiências com tais substâncias são frequentemente relatadas como uma das vivências mais intensas da vida, equiparadas apenas com o nascimento de um filho ou com a morte de um parente muito próximo. Este centro de referência nos Estados Unidos tem apresentado resultados surpreendentes ao utilizar as substâncias psicodélicas em psicoterapias supervisionadas, proporcionando curas muito mais rápidas do que aquelas verificadas em terapias convencionais, tamanho é o impacto das experiências vivenciadas por estes pacientes.

As implicações de tais resultados apontam para uma conclusão óbvia que os mais apegados ao paradigma materialista ainda insistem veementemente em refutar: que a consciência sobrevive à morte do corpo físico. E mais do que isso, que a consciência se expande, passando a vivenciar uma realidade muito mais abrangente e consistente do que a realidade experimentada através dos cinco sentidos. E aqueles que acompanham este blog sabem que, mais do que isso ainda, advogo que é a consciência que cria o cérebro e não o contrário, sendo o metabolismo cerebral a aparência objetiva de um processo subjetivo dissociado de uma mente infinitamente maior, esta última de natureza transpessoal (para melhores fundamentações sobre esta abordagem, é crucial a leitura da postagem O Universo é Mental).

Conclusões indo na mesma direção ainda poderiam ser extraídas das vítimas de acidentes com lesões cerebrais que passam a ter experiências místicas, do perigoso jogo do estrangulamento parcial em que adolescentes inconsequentes passam a ter alucinações ao impedirem a oxigenação do cérebro, da hipóxia que pilotos de avião sofrem ao serem submetidos à força G seguida por relatos de visões enquanto estavam desmaiados e dos milhares de casos de experiências de quase-morte (EQM).

Para mais informações sobre estes dados, seguem um ensaio e um o artigo científico escrito por Bernardo Kastrup, Ph.D em engenharia da computação e em filosofia que trabalhou no CERN (European Organization for Nuclear Research), sendo um dos maiores expoentes do Idealismo Metafísico da atualidade. Na sequência, ainda há um artigo da Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e outro da Revista Nature, os quais dão embasamento científico para as alegações aqui descritas:

Seguem links adicionais com acesso a alguns artigos científicos que demonstram haver correlações entre certas deficiências das funções cerebrais com experiências de consciência expandida:









 

Marcio Cruz é terapeuta de regressão de memória formado pelo IMMTER - Instituto Mineiro de Medicina e Terapias e pós-graduando em Neurociências e Comportamento pela PUCRS.​ Saiba mais sobre Marcio Cruz na seção O Terapeuta. Terapia por Reintegração de Memórias - TRM Terapia alternativa na cidade de Jundiaí, SP.

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