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Terapia Regressiva de Vidas Passadas

A Terapia por Reintegração de Memórias (TRM) ® é um tratamento alternativo amplamente respaldado pela cosmovisão do Bramanismo, do Hinduísmo e do Budismo há pelo menos 3.000 anos. Nascida da feliz confluência de interesses pelas filosofias orientais entre discípulo e mestre, o então aprendiz Marcio Cruz percebeu esse importante diferencial no médico, terapeuta e instrutor Jacques França quando buscou a formação em Terapia Regressiva de Vidas Passadas.

 

Ao finalizar a formação 4 anos mais tarde, Marcio Cruz foi além, criando o nome Terapia por Reintegração de Memórias para incluir outras abordagens em sua técnica como a do Idealismo Metafísico, ramo da filosofia moderna que soluciona o problema difícil da consciência levantado pelo filósofo David Chalmers ao defender, por meio da lógica e da razão, a ideia de que o cérebro não pode produzir a consciência. Encontrando ressonância no extenso legado do psiquiatra suíço Carl Jung, a TRM ainda possui respaldo nos estudos de casos comprovados de reencarnação efetuados pelo psiquiatra canadense Ian Stevenson e sua equipe na Universidade de Virgínia, nos EUA. Outros pontos de sustentação são encontrados nos milhares de relatos de experiências de quase-morte (EQM) e em algumas implicações teóricas extraídas da física quântica (apesar do reconhecimento do uso excessivo e distorcido desta disciplina nos meios espiritualistas), do paradigma computacional e da cosmologia moderna. A Psicologia Transpessoal também traz profundas contribuições para a TRM, encontrando nas figuras de Abraham Maslow e Stanislav Grof, dois de seus principais expoentes desde a década de 1960. O renascimento das pesquisas com substâncias psicodélicas também reforça os alicerces deste trabalho, experimentos cujos efeitos altamente positivos nos tratamentos supervisionados (embora a TRM não envolva a ingestão de qualquer tipo de substância) têm demonstrado inequivocamente a natureza ampla e transpessoal da consciência. Por fim, há ainda o apoio indireto nas investigações da fronteira dianteira das ciências cognitivas, as quais tem aplicado a teoria dos jogos no entendimento da teoria da evolução das espécies, revelando que os nossos sentidos evoluíram para garantir apenas a nossa sobrevivência e não para que tivéssemos acesso à totalidade daquilo que existe dentro e fora de nós.

 

Tamanha substanciação obriga a TRM a partir da premissa de que a realidade física não é o fim da história; muito pelo contrário: ela é uma pequena representação da vasta natureza mental do universo. A mente, portanto, é o aspecto primordial da realidade, sendo possível reduzir tudo a partir da consciência, mas não sendo possível reduzir a consciência a partir da matéria. Consequentemente, eu, você, o restante dos seres vivos e a totalidade da matéria inanimada disponível no universo estamos imersos em uma descomunal consciência cósmica. A mente universal é o campo primordial dentro do qual tudo emerge, se desenvolve e se dissolve. A mente individual, por sua vez, não está dentro do corpo; é o corpo que se encontra dentro do espaço da mente individual e transpessoal, sendo esta última instância uma consciência amplamente estendida para além de nossas próprias mentes. E aquilo que nós chamamos de vida constitui a manifestação de agentes dissociados dessa mente universal, os quais serão reintegrados a esse vasto campo psíquico após a morte do corpo físico. Nesta nova condição, o nível de dissociação de nossas mentes individuais em relação à essa mente cósmica será drasticamente diminuído. Todavia, ainda haverá um núcleo de individualidade muito diferente do nosso ego carregando as memórias sobre aquilo que foi vivenciado em vida atual para essa nova etapa da existência.

Constituindo uma abordagem invertida em relação ao contexto cultural do paradigma materialista (sendo esta a razão de você estar provavelmente considerando este texto pouco relacionado com o seu senso de realidade), a TRM não é reconhecida pela ciência tradicional. Isto porque a comunidade científica ainda não contempla a continuidade da consciência para além do alcance dos cinco sentidos, condição na qual a mente humana trafega com maiores escalas de liberdade. Esse rígido posicionamento do pensamento científico predominante é o resultado de uma complexa mistura envolvendo o desconhecimento histórico sobre a formação do Iluminismo, o preconceito cultural, o falso senso de superioridade intelectual, a proteção do ego dos cientistas e a manutenção de interesses diversos envolvendo carreiras e reputação. Sem contar que aquilo que concebemos por ciência no mundo atual possui um pouco mais de 300 anos de existência, estando habilitada a explicar com bastante precisão e maestria como o universo funciona (sequenciando o genoma humano ou colocando um robô na superfície de Marte), mas não aquilo que o universo é (quem somos e onde estamos) em comparação com os 3.000 anos de exploração consciencial das filosofias orientais. Por causa disso, muitos cientistas ou porta-vozes da ciência confundem o paradigma materialista, que foi criado no período do Iluminismo para escapar das ameaças da Igreja, com os objetivos neutros da ciência, os quais são de natureza exploratória dos comportamentos do universo.

 

O aspecto marginal em relação ao pensamento científico predominante, no entanto, não categoriza automaticamente a TRM como um trabalho de curandeirismo, de xamanismo, de hipnose, de corrente kardecista, de natureza mediúnica ou que faça o uso de artes divinatórias. Embora a intuição e a sensibilidade do terapeuta não devam ser desconsideradas neste processo, a TRM é caracterizada por uma combinação de técnicas preexistentes na tradição da terapia regressiva, da psicanálise e da psicologia analítica. Não há, portanto, a aplicação da hipnose nesta abordagem, posto que o paciente precisa ter plena consciência ao longo do caminho para que a cura ou a resolução do problema possam ser alcançados. Na verdade, muitos pacientes já chegam ao consultório com sintomas que carregam o seu próprio nível de transe e o que a TRM frequentemente faz é tirá-los deste incômodo que sempre os acompanhou.

 

Sendo o ego programado biologicamente para garantir a sobrevivência do indivíduo, é natural que esse fragmento de nossa totalidade tente, a todo custo, evitar que ele saia do controle ao deixarmos temporariamente de lado a narrativa que nós contamos para nós mesmos sobre aquilo que somos desde o nosso nascimento. Por isso, o terapeuta treinado está atento às artimanhas do ego, driblando as tentativas de sabotagem do processo por meio do uso das técnicas aprendidas ao longo de 4 anos de formação para ir além do momento do nascimento e encontrar, no mosaico de toda a bagagem que carregamos, os momentos traumáticos que trazem carga para o período atual.

Pelo acesso consciente ao conteúdo de uma memória que não está circunscrita ao cérebro e sim ao que a psicanálise freudiana chama de inconsciente ou ao que a psicologia junguiana chama de inconsciente coletivo pelo lado técnico, e ao que as filosofias perenes chamam de espírito ou alma pelo lado transcendental, o paciente vai entrando em contato com os momentos traumáticos desta ou de outras vidas para promover a conscientização da raiz de suas angústias. E entendendo a si mesmo com base em um panorama muito mais ampliado sobre a sua própria jornada enquanto consciência dissociada de uma consciência universal, o paciente vai tendo condições de alterar de forma significativa a sua relação consigo mesmo e com o mundo. Por conseguinte, a TRM objetiva demonstrar que nós somos muito mais do que aquilo que o nosso ego infantilmente determina, seja nesta ou em outras experiências encarnatórias (pessoais ou coletivas). Se a mente é a origem de tudo e se o mal pode ser entendido como a ignorância absoluta e o bem como a sabedoria absoluta nas extremidades de uma longa linha evolucionária metafórica, todos nós partimos necessariamente da ignorância absoluta. Desta maneira, é natural pensar que, na condição de aprendizes, nós erramos muito mais do que acertamos. E neste sentido, precisamos reconhecer que já fomos vítimas e carrascos, levando o indivíduo a parar de culpar os outros pelo seu sofrimento e a assumir a responsabilidade pela sua vida.

Saiba mais sobre a TRM nas seções A Mecânica e Dúvidas Frequentes. Explore o universo de informações sobre a terapia em nosso blog, principalmente nas postagens Premissas Erradas Sobre a Terapia Regressiva e O Esquecimento Como Justificativa Para Não Fazer Regressão. Aproveite para conhecer o perfil do profissional na seção O Terapeuta. E se você possui dificuldades com a leitura, entre na seção Vídeos para uma experiência mais inclusiva.

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