Um questionamento muito comum se refere ao objetivo da terapia de vidas passadas contradizer a condição natural de esquecimento sobre outras vidas. Ou seja: o leigo poderia alegar que deveria haver uma boa razão para esse esquecimento, sendo justificável manter tudo como está sob o risco da exploração de outras vidas supostamente violar as leis divinas ou as condições naturais da existência. Aqui estão 6 argumentações que objetivam quebrar esse receio infundado:
1. NÃO TEMOS ACESSO À VERDADE Como a espécie mais bem-sucedida do planeta, deduzimos arrogantemente que não apenas sabemos o que é a realidade como também a verdade que está por trás desse imenso cenário. Todavia, pesquisas combinadas na fronteira dianteira da ciência envolvendo modelos matemáticos, psicologia cognitiva, evolução das espécies, ciência social, teoria dos jogos, ciência computacional e a lógica das tomadas de decisões em humanos têm revelado que evoluímos apenas para sobreviver. Ou seja, cada ser vivo se adaptou e perpetuou a sua linhagem genética em um determinado ambiente com os recursos disponíveis para fins de adaptação e não com o objetivo de ter o acesso à verdade (para informações muito mais detalhadas sobre estes estudos, leia o livro The Case Against Reality, de Donald Hoffman, professor de ciências cognitivas da Universidade da Califórnia).
Embora essa alegação viole drasticamente o nosso senso de realidade, a lei da conservação de energia pode nos dar uma pista consistente nesta direção. Ou seja, como primatas recém-descidos das árvores, não possuímos capacidade de processamento cerebral para lidar com todos os estímulos disponíveis na natureza. O nosso corpo não poderia espelhar fielmente a realidade, posto que não saberíamos diferenciar os limites de nossa individualidade do meio circundante, como um ator que estivesse confundindo a si mesmo com o palco e com o cenário ao seu redor. Nessa condição, ficaríamos totalmente paralisados pelo massacrante excesso de estímulos (como ficamos hoje em dia pelo excesso de informação), sendo presas fáceis para qualquer predador ou qualquer outra forma de ameaça à nossa vida. Por questões de lógica, portanto, todos os organismos vivos precisam possuir muito menos sentidos do que a totalidade de estímulos disponíveis no ambiente para sobreviverem de acordo com cada ecossistema.
Logo, como seres limitados inseridos em um cenário específico, ignoramos também muita coisa a respeito de nós mesmos. Como qualquer outro aspecto da natureza, temos apenas o acesso parcial sobre aquilo que nós realmente somos. Se a intenção é apenas garantir a sobrevivência, não há problema algum em permanecer apenas com os dados disponíveis em um contexto cultural extremamente claustrofóbico de uma única encarnação. Porém, se quisermos ultrapassar a condição de mera sobrevivência perante o enorme sofrimento de um mundo niilista e sem respostas convincentes, passando a viver no aspecto mais amplo possível deste verbo, é preciso empreender a jornada rumo à verdade sobre nós mesmos.
2. O AFUNILAMENTO PARA O CONTEXTO FÍSICO
Justamente pelo que foi abordado no item anterior, não seria possível trazer para o momento atual todas as lembranças daquilo que já vivemos em outras vidas, posto que não teríamos capacidade de processamento cerebral para lidar com tantas informações ao mesmo tempo. Semelhante ao disco rígido de um computador lotado de arquivos, isto inviabilizaria o nosso trânsito pelo mundo e atrapalharia a priorização de nossa sobrevivência no tecido tridimensional. Desta maneira, há um “afunilamento” ou uma “compressão” quando reencarnamos em termos de experiência e de memória, restando apenas alguns traços de vidas passadas sobre a camada da vida atual que logo são sobrepostos pelas pressões de aculturamento que sofremos ainda na primeira infância.
Tais alegações são amplamente respaldadas pelos relatos de psiconautas que fazem uso regular de substâncias psicodélicas e, após o fenômeno da diluição do ego, sofrem demasiadamente com a “reentrada” na condição tridimensional, alegando uma terrível experiência de constrição ou enclausuramento dentro dos limites do corpo físico. Não raro, alegam um período de adaptação de até 48 horas para voltarem a se acostumar a viver no contexto em que estamos.
Como nenhum processo na natureza é preciso (o fogo queima muitos materiais de maneira irregular, as águas seguem um curso caótico após uma chuva em um desfiladeiro, algumas mutações genéticas tendem a levar algumas espécies à extinção, etc.), muitos resquícios de vidas passadas podem ainda ecoar em nosso inconsciente, influenciando o nosso comportamento atual sem que sequer tenhamos a percepção disso. Aparentemente, toda essa experiência vale muito a pena, colocando-nos em contato com a possibilidade de construir histórias dentro de um contexto de personagens em cenários específicos, levando-nos ao fenômeno da metacognição que será abordado no item 6.
3. SAMSARAS
Aqui nós adentramos no significado do slogan do meu trabalho "sem memória, não há aprendizado", o qual deriva do conceito de samsara. A palavra samsara advém da filosofia hinduísta, postulando que estamos condenados à repetição até ser possível aprender uma determinada lição. E isso não é algo muito abstrato de ser concebido. Se lembramos que o fogo queima (com base em uma experiência dolorosa na infância que nos ensinou que as chamas machucam, por exemplo), nós tomamos cuidado ao manipular esse fenômeno natural. Mas se há falta de retenção de aprendizado em relação à primeira experiência, é possível nutrir um pavor inconsciente pelo fogo ou de nos queimarmos a todo momento em que entramos em contato com as chamas, gerando um comportamento repetitivo indesejável em relação ao fogo.
Este exemplo não é apenas válido para as situações cotidianas em uma única vida, como é também para a própria sequência de vidas, estando este conceito por trás da necessidade de existir a reencarnação. Portanto, é possível que muitos de nós estejamos passando por processos repetitivos em vários setores de nossa vida, não ficando tais episódios circunscritos à atual experiência encarnatória. Caso não haja pressa na eliminação ou, de uma forma um pouco mais realista, na diminuição da carga de sofrimento atual, não há problemas em permanecer na completa ignorância. Porém, se o sofrimento já chegou em níveis insuportáveis, por que não minimizá-los pelo acesso à eventos traumáticos de vidas passadas?
Aqui, cabe salientar que não se trata de revisitar tudo aquilo que já fomos ou fizemos sabe-se lá em quantas encarnações e sim apenas os momentos traumáticos que trazem carga negativa para a vida atual. Portanto, não estou querendo dizer que seria desejável ou mesmo viável relembrar de tudo e sim apenas de momentos mais nucleares relacionados diretamente com as angústias mais prementes do contexto atual.
4. NÃO EXISTE TÁBULA RASA NA EXPERIÊNCIA HUMANA
Embora pareça que tenhamos acesso a tudo aquilo que existe ao nosso redor, isto é uma ilusão muito grande de nosso aparato sensorial, de nosso sistema cognitivo e de nossa capacidade de processamento, como foi explorado nos itens 1 e 2.
Desta maneira, ao contrário do que sempre pensamos, não existe uma “tabula rasa” em nossa mente. Não estamos fadados a viver no cativeiro de nosso recém-conquistado intelecto, só porque a elite intelectual do mundo decidiu que esta é a forma mais correta de enxergar a vida e o universo. Diante da incomensurável grandeza do cosmos, somos apenas primatas munidos de iPhones com um intelecto recém-adquirido em termos antropológicos, sendo que, muito antes disso, o universo, o planeta Terra e o próprio ser humano existiram sem o intelecto.
O problema é que consideramos o ponto zero apenas aquilo que adentra na porção consciente de nossa mente, ignorando por completo a larga porção inconsciente individual ou transpessoal. Apelando para uma metáfora, seria como considerar o nascimento de Jesus Cristo como o início da história humana, ignorando tudo o que ocorreu antes dele. Por consequência, até o material que surge na imaginação advém do plano inconsciente. E o inconsciente individual se mescla de forma frequente com o inconsciente coletivo, estando ambas as instâncias inseridas no contexto da consciência cósmica (para maior substanciação deste trecho, sugiro a leitura da postagem O Universo é Mental).
A imaginação na abordagem da TRM se funde com a técnica de regressão de memória, sendo ambas as instâncias maneiras diferenciadas de entrar em contato com o conteúdo do inconsciente, que é de natureza simbólica. Portanto, as vivências não precisam ser necessariamente literais e não precisam ter sido de fato vivenciadas pela unidade consciencial do indivíduo. Ao se mesclar com o inconsciente coletivo, algumas vivências podem ser de terceiros, além de expressarem frequentemente a influência dos arquétipos, outro conceito junguiano que nos coloca em contato indireto com a história de toda a humanidade (mais detalhamentos sobre este trecho podem ser encontrados na postagem O Papel da Imaginação na TRM).
O pensamento mais simplista vai se rebelar contra essas alegações, argumentando que, se o indivíduo não vivenciou uma situação, qual seria a importância daquele evento para ele? O grande problema aqui é que, embora o ego tenha a certeza da separação, em um nível mais profundo estamos todos interligados, influenciando e sendo influenciados o tempo todo pelo inconsciente individual e coletivo. E isto é plenamente justificável tanto pelas instâncias subatômicas, ambientais, genéticas, históricas e culturais quanto pelas instâncias psíquicas, havendo toda uma herança que nos faz ser quem nós somos neste exato momento. Ou seja, apesar de nosso ego afirmar categoricamente que é livre, separado e independente do mundo, esta é a maior de todas as mentiras, constituindo a pior expressão do conceito de Maya que um indivíduo poderia abraçar. E se as influências das instâncias psíquicas ainda soam como aspectos pouco convincentes perante as influências físicas supracitadas, sugiro mais uma vez a leitura da postagem O Universo é Mental.
Seria até possível explorar uma vivência de vida passada de forma a saber sobre detalhes que, posteriormente, poderiam ser utilizados para confirmar se o indivíduo realmente viveu aquele contexto. O problema é que isto tira completamente o foco do trabalho, o qual é o de promover a tão esperada cura, não sendo importante ter a certeza se o cliente passou literalmente por aquela história (em um nível de enraizamento psíquico extremamente profundo onde somos todos um, nós passamos literalmente por tudo, mas esta constatação não é útil em termos terapêuticos).
O ímpeto pela precisão mecânica no entendimento das experiências da TRM é compreensível pela ampla influência do paradigma materialista em nossas vidas. Porém, ela é completamente incompatível com a natureza da consciência, a qual é orgânica, natural, dinâmica, elástica, maleável, porosa, gradual, fluídica e imprecisa. Nenhum processo natural é mecânico, exato e perfeito. Somos parte integrante da natureza e esquecemos disso o tempo todo na camada artificial que a civilização humana criou por cima do reino natural, não sendo nenhuma surpresa a maioria dos pacientes tentarem interpretar as vivências de forma precisa e determinística ao invés de simbólica. E sair da literalidade para a entrar na simbologia (imagens que apontam para um significado além delas mesmas por ser de natureza inconcebível ou por não conter palavras que consigam descrever o evento) é um exercício que o cliente precisará aprender a fazer.
É por esta razão que o nome Terapia por Reintegração de Memórias foi escolhido, posto que estas podem ser de caráter individual ou coletivo. E se essas memórias estão causando algum tipo de transtorno, precisam ser reintegradas como um dia já foram para além de nossas experiências entre vidas.
5. A INDIVIDUAÇÃO
Conhecido por despertar espiritual ou por aquilo que os orientais denominam de busca pela iluminação, a individuação foi um termo cunhado pelo renomado psiquiatra suíço Carl Jung. O termo se refere ao processo pelo qual uma pessoa se torna um indivíduo, uma unidade ou uma totalidade, integrando suas porções conscientes e inconscientes. Plenamente atrelado à busca da resolução das crises de meia-idade ou às autênticas crises existenciais em um determinado momento de nossa vida, precisamos encontrar as respostas para os nossos questionamentos mais fundamentais. Viver da forma que todos vivem, com a narrativa predominante impondo valores que até suprem os mais jovens, mas que não trazem a felicidade de fato, acaba sendo um gigantesco martírio com a passagem do tempo. E se este chamado não é atendido, muitas pessoas são levadas à loucura ou à depressão, uma vez que não dão vazão àquilo que o psiquiatra transpessoal Stanislav Grof denominou de emergência espiritual.
Por consequência, seria esperado existir em algum momento na vida de todos a necessidade para este despertar, sendo inevitável passar por questões como a imortalidade da consciência ou a exploração do processo reencarnatório que faz ser quem nós somos neste exato momento. Neste sentido em particular, relembrar de momentos-chave em nosso processo evolutivo estariam mais do que justificados aos olhos da vida atual. Do contrário, todo o esforço das filosofias perenes em promover o autoconhecimento, a transcendência e finalmente a iluminação durante milênios teria sido em vão.
6. A CONSCIÊNCIA CÓSMICA ESTÁ APRENDENDO CONOSCO
A parte mais polêmica, obviamente, envolve as nossas crenças mais arraigadas sobre Deus, fé, vida e destino. Todavia, faz-se necessário abordar este aspecto da forma mais imparcial possível, apelando para a natureza como a forma mais inegável que temos de constatação empírica.
Em cada linha evolutiva do reino natural, é possível traçar um caminho que une os mais baixos com os mais altos níveis mentais. No universo da mente instintiva, há escalas que vão desde as mais simples até as mais complexas, levando os animais às mais engenhosas estratégias de adaptação ao meio e à perpetuação de sua linha evolucionária específica. Cada espécie possui sua estratégia, a qual não pode ser desprendida da concepção de aprendizado e da mínima noção de inteligência, apesar de sua natureza essencialmente instintiva. Traços de inteligência ficam mais evidente em animais como polvos, cetáceos, paquidermes, corvos, primatas e, por fim, em seres humanos.
E se por um lado podemos falar sobre a evolução do sistema nervoso central e do cérebro em suas múltiplas versões, podemos dizer que a consciência também tende à evoluir em direção ao fenômeno da metacognição. Tendemos a achar que sempre pensamos do mesmo jeito desde os tempos das cavernas, mas isto está muito longe de ser verdade. A mente bicameral, por exemplo, foi um conceito cunhado por Julian Jaynes, o qual argumentou que os ancestrais humanos até os gregos antigos não consideravam as emoções e os desejos como decorrentes de suas próprias mentes, mas sim como consequências das ações dos deuses. A teoria postula que a mente humana já operou em um estado em que as funções cognitivas foram divididas entre uma parte do cérebro que parece estar "falando" e uma segunda parte que ouve e obedece - uma mente bicameral, e que o colapso desta divisão deu origem da autoconsciência nos seres humanos.
Do ponto de vista do homo sapiens em contexto atual, é inegável a constatação de que experiências caracterizadas pela sensação de falta de controle são muito desagradáveis. Sonhos, delírios e situações do cotidiano em que não há experiências de ordem, de equilíbrio, de estabilidade ou que envolvam o mínimo de previsão são situações muito indesejadas, havendo uma grande sensação de alívio tão logo sentimos que a narrativa interna advinda da habilidade de refletir e ponderar volta a aparecer. Enxergando a nós mesmos e identificando o nosso papel dentro do cenário que está sendo percebido, as coisas passam a fazer sentido e a paz volta à nossa consciência até então assolada pelo caos.
De forma análoga, ao considerarmos a mente transpessoal da natureza, é possível especular que a metacognição, ou seja, a capacidade de gerar autoconsciência ou autorreflexão para fora do enorme oceano instintivo ao longo de 3.5 bilhões de anos da vida na Terra tenha sido um acontecimento altamente desejável. Isto porque o mundo natural investiu uma descomunal quantidade de tempo, de energia e de sacrifícios para resultar, muitíssimo tempo mais tarde, em uma espécie tão complicada como a nossa.
Em um planeta onde a vida brota literalmente em todos os lugares, muitos dos quais apresentando condições mortais para organismos mais complexos, parece que teria sido necessário, em termos estatísticos, o surgimento de uma enorme profusão de espécies para o ser humano finalmente emergir como uma criatura autorreflexiva muito tempo mais tarde. E a despeito do nosso comportamento caótico e autodestrutivo, estado que revela que a recém conquista da metacognição ainda é uma habilidade muito instável, carregamos esta qualidade juntamente com a nossa herança instintiva sempre atuante. Ao que tudo indica, níveis de consciência mais amplos e muito mais difundidos valeriam o risco que a nossa espécie representa para o ecossistema local.
Em um determinado momento da história universal, parece que a metacognição capacitou a consciência cósmica a observar parte de si própria, fornecendo uma sensação de paz, de estabilidade e de previsão. Muito provavelmente, a consciência universal não tinha um plano premeditado, uma vez que o planejamento deliberado só seria possível mediante a habilidade da autorreflexão que eclodiu na natureza muito tempo mais tarde, contrariando a concepção tradicional de um Deus que já sabe tudo desde o princípio por um Deus que se desenvolve através de suas criaturas. E uma vez percebida que a metacognição seria um fenômeno vantajoso, a natureza se encarregou de buscar, ainda que instintivamente, esse objetivo que é mais sentido do que planejado, que é mais instintivo do que premeditado. E a despeito de nossa espécie ter conquistado essa preciosa aptidão no contexto terrestre (se não fosse o homo sapiens, outra espécie teria tomado esse rumo), é possível perceber um impulso natural nessa direção. E por consequência, seria razoável deduzir que seres alienígenas em outros ecossistemas planetários também tenham seguido esse impulso instintivo em direção à metacognição.
Desta maneira, o desenvolvimento da autorreflexão em escalas cada vez mais amplas traria ordem, paz e senso de valor para setores cada vez mais abrangentes da mente instintiva, sendo vantajoso alcançar esta condição para finalmente haver zelo, cuidado e planejamento, elementos que não poderiam ter antecedido o gigantesco sono instintivo transpessoal. Neste sentido, poderíamos especular se o verdadeiro significado da existência não seria o de proporcionar as condições para que maiores escalas de metacognição sejam alcançadas, vindo ao encontro dos conceitos de despertar e de iluminação que as filosofias do Vale do Indo juntamente com outras religiões sempre pregaram. Quanto mais metacognição, maior capacidade de observação, de senso de valorização e de cuidado para com a existência, proporcionando as condições para o autoconhecimento e para o autodesenvolvimento emergir na maior quantidade possível de criaturas. Como agentes dissociados do vasto campo mental do universo, a vida em um primeiro momento e a vida inteligente muito tempo mais tarde, contribuiriam para a promoção do autoconhecimento e do autodesenvolvimento da própria consciência cósmica.
Por fim, o processo reencarnatório poderia ser muito bem concebido como uma forma de promover a metacognição do universo, atribuindo a nós a responsabilidade de sermos os olhos através dos quais o universo enxerga a si próprio. Para tanto, o universo teria que estar em processo evolutivo como todos nós, aprendendo com toda esta experiência que sai do oceano cósmico instintivo para a vida autoconsciente regionalizada que precisa preservar todo este sistema de aprendizado ao invés de simplesmente destruí-lo. Esquecer e recordar, portanto, seriam os dois lados dessa mesma moeda evolutiva que precisamos honrar, trazendo níveis de consciência cada vez mais amplos com cada vez mais ciência daquilo que verdadeiramente somos, contribuindo para o fortalecimento e perpetuação de uma civilização cada vez mais carente de sentido.
Marcio Cruz é terapeuta de regressão de memória formado pelo IMMTER - Instituto Mineiro de Medicina e Terapias e pós-graduando em Neurociências e Comportamento pela PUCRS. Saiba mais sobre Marcio Cruz na seção O Terapeuta. Terapia por Reintegração de Memórias - TRM Terapia alternativa na cidade de Jundiaí, SP.
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